Formada por produtores de frutas, a região do Circuito das Frutas, no interior de São Paulo, oferece aos visitantes uma diversidade de delícias, além de passeios pelas plantações e degustação de produtos artesanais.
Jundiaí é reconhecida nacionalmente como a capital da Uva Niagara (agora produz morangos também). Por ser um rico polo industrial, contribui para a infra estrutura e a qualidade de vida dos moradores. Devido à riqueza da cidade, construíram o Parque da Uva, o local onde acontece anualmente a festa da uva.
O sítio São Vicente (da família Losqui), tem seu seleto pomar onde o visitante depara-se com parreiras, pés de seriguela, carambola, caqui e pitanga. Ao todo, são 50 variedades de frutas comercializados in natura ou transformadas em compotas, geléias e outras guloseimas. No sítio, os turistas são recebidos por uma banda que toca ritmos italianos.
É só o começo de uma série de atrações que incluem comidas típicas, passeio de trenzinho no meio das plantações, e o programa “colha e pague na roça”, que permite ao turista colher amora, seriguela e maçã. As parreiras da propriedade reproduzem uma variedade típica da Itália: a uva Isabel, a primeira a ingressar no Brasil. Confira o vídeo e conheça um pouco mais sobre o sítio São Vicente. Os passeios são feitos mediante reserva.
O roteiro foi criado com o intuito de estimular o desenvolvimento regional para a permanência do homem no campo, por meio do Turismo Rural. Para os produtores, é uma oportunidade de diversificar sua fonte de renda e agregar valor aos seus produtos.
Muitos visitantes optam por esse percurso em busca de hospitalidade e aconchego nas propriedades rurais e também para participar das tradicionais festas que acontecem durante o ano nos 10 municípios que compõem o circuito: Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.
Durante o passeio, os visitantes podem desfrutar das frutas presentes na região, principalmente caqui, figo, goiaba, morango, pêssego e uva. Produtos artesanais, como geleias, sucos, vinhos, cachaças, queijos, biscoitos e doces variados, também podem ser encontrados nas comunidades locais.
Itatiba considerada a capital dos móveis rústicos, também produz anualmente quase 5 mil toneladas de caqui, considerado um dos melhores do pais, graças ao seu clima tropical de altitude. Reserve um tempo para visitar as plantações de caqui, morango e uva.
Localizada num incrível cenário de colinas, serras e montanhas que desenham paisagens inesquecíveis. Tudo isso dá vida a uma terra rica em frutas de altíssima qualidade, que tornam a gastronomia da região algo superior, com a produção de vinhos artesanais, geleias, compotas e outras iguarias.
Para chegar à Fazenda Pereiras, o turista enfrenta dois quilômetros de estrada de terra batida. Porteira adentro, é possível ver o espantalho que protege a horta. O mirante lhe permite uma visão privilegiada da região, de toda a produção orgânica e o apiário da fazenda. Além de realizar a trilha e oferecer refeições com alimentos colhidos direto da horta, lá se comercializa tudo o que a fazenda produz. A certificação orgânica conquistada pela propriedade, lhes garante um valor agregado aos produtos.
Itupeva na Quinta Nossa Senhora Aparecida, pode-se acompanhar como se produz o vinho artesanal da família, fazer degustação de diversos tipos de vinho, conhecer a propriedade, e ter contato com a vida rural e a história dessa família tradicional de Itupeva. Na época da safra de uvas, pode-se participar do colhe e pague de uvas, colhendo-as na hora diretamente das parreiras. É necessário o agendamento – para grupos de no mínimo 40 pessoas.
O Sitio Sassafraz oferece ainda visitação gratuita à horta e ao pomar, para os visitantes que quiserem levar algo pra casa, podem colher, pesar, pagar e levar. A lojinha do sítio tem doces e queijos da região muito bem recomendados. É um ótimo passeio para a família, pois tem alguns animais para observar e interagir, o trenzinho (uma carreta puxada por um trator) que é pago à parte. Apesar do ambiente rústico, é extremamente agradável, limpo e muito bem cuidado.
Indo a Itupeva, vá ao Sassafraz e não deixe de experimentar o café da manhã da roça nos finais de semana, convide a família para saborear broas, queijos, geléias, pães, bolos, frutas, café da fazenda e mais um montão de coisas gostosas ao som de música caipira. Mas chegue cedo, porque é bastante concorrido. Depois colha frutas e hortaliças, enquanto as crianças passeiam a cavalo ou com o trenzinho , compre mel, doces, verduras, bebidas, artesanato. Volte para a sua cidade com o carro lotado de iguarias da fazenda e com aquele gosto de “volto logo”.
Jarinu se destaca pela produção da Ameixa Rubimel, ela simplesmente detém a maior produção do país, devido também à seu clima, considerado o 2o. melhor clima do mundo (conforme Unesco).
O Alambique Ferrara instalado no Sitio São Pedro, oferece a tradicional cachaça, licores, linguiça caseira, um belo lago de criação de carpas, com uma linda paisagem natural. O café colonial servido lá é muito bom (sob reserva), pois o turista farta-se de bolos, pães, doces caseiros, frios, queijos e sucos. Na época de safra da cana-de-açúcar(de maio a novembro), o visitante pode acompanhar a produção de cachaça, preparada no local há 30 anos. Outra atração, é a lojinha Casa da Vovó, onde vende-se linguiça artesanal e pura de pernil feita lá mesmo, compotas, mel, manteiga, requeijão, ovo caipira, vinhos e artesanato típico de Jarinu.
Se a visita ao Sitio Pauletto for entre 20 de dezembro e final de janeiro, melhor ainda, pois é a época da safra da uva e o turista pode acompanhar a colheita e depois ver como se faz as bebidas. No entanto, se for em outra época do ano, Pauletto explica o processo com tanta riqueza de detalhes que mesmo sem a uva estar ali é capaz do visitante até sentir o cheirinho da fruta. Além de vinhos de uvas de mesa e finos, ele fabrica deliciosos sucos de uva e de ameixa, que não contêm conservantes. Estes estão disponíveis para compra o ano inteiro.
O alambique Zanoni é conhecido por ser o “alambique do prefeito” porque seu criador, Guilherme, e o filho Júlio foram prefeitos de Jarinu. Sua cachaça artesanal é produzida uma vez por ano, entre os meses de julho e agosto. O produto é levado ao mercado depois de um ano de envelhecimento.
O calendário de eventos de Jarinu destaca-se pela Festa da Ameixa, realizada no mês de dezembro e a Festa do Morango, com inúmeros pratos típicos, realizada no mês de junho.
Em Valinhos o figo e a goiaba, simbolizam a cidade. E por conta disso acontece, anualmente, uma das festas mais conhecidas e visitadas do Circuito das Frutas, a Festa do Figo e a Expo Goiaba. Essas festas reúnem exposições de frutas e gastronomia, que inclui diversos doces e receitas com frutas, entre elas o delicioso figo de chocolate.
Nos quatro alqueires da chácara Boa Esperança, não há solo ocioso, pois o que há é dividido para o cultivo de goiaba e uva. O que chama mesmo a atenção na chácara é a produção artesanal de vinho. Tio Mário encanta os visitantes com boas histórias. Para se ter idéia, nos fins de semana, a propriedade chega a receber 200 pessoas.
O Sítio Kusakariba é simplesmente divino, a visita é monitorada pelo dono da propriedade, com possibilidade de degustar um almoço simples mas definitivamente majestoso. A goiaba e a seriguela são as frutas produzidas. Com aulas sobre goiaba e seriguela produzidas no local, além de vida na fazenda e outras árvores que apareceram no lindo e preservado sítio. Lá você tem a opção ainda de saborear o “café na roça”, com pães e doces produzidos no próprio sítio. Organize a visita com a família e amigos, pois eles só recebem grupos com no mínimo 20 pessoas, podendo inclusive reservar o Café na Roça. Com certeza vale a pena.
Como chegar!
No trajeto de São Paulo a Valinhos pelas rodovias Bandeirantes e Anhanguera, passa-se por Jundiaí, Louveira e Vinhedo, tendo de um lado, Atibaia, Jarinu, Itatiba e Morungaba e do outro, Itupeva e Indaiatuba. Uma forma de cobrir os dez municípios, portanto, seria:
No trajeto de São Paulo a Valinhos pelas rodovias Bandeirantes e Anhanguera, passa-se por Jundiaí, Louveira e Vinhedo, tendo de um lado, Atibaia, Jarinu, Itatiba e Morungaba e do outro, Itupeva e Indaiatuba. Uma forma de cobrir os dez municípios, portanto, seria:
De São Paulo a Atibaia - 64 km: BR-381 - Fernão Dias; de Atibaia a Jarinu - 28 km: SP-065 - D. Pedro I e SP-354 - Edgard Maximo Zambotto; de Jarinu a Itatiba - 30 km: SP-354 - Edgard Maximo Zambotto, SP-065 - D. Pedro I e SP-063 - Luciano Consoline; de Itatiba a Morungaba - 19 km: SP-360 - Engenheiro Constâncio Cintra; de Morungaba a Valinhos - 38 km: SP-360 - Engenheiro Constâncio Cintra, SP-065 - D. Pedro I e SP-122/065; de Valinhos a Vinhedo - 10 km: rodovia municipal; de Vinhedo a Louveira - 8 km: SP-332 - Vereador Geraldo Dias; de Louveira a Jundiaí - 14 km: mesma rodovia; de Jundiaí a Itupeva - 20 km: SP-300 - Dom Gabriel Paulino Bueno Couto e SP-066/300 - Vice-Prefeito Hermenegildo Tonolli; e de Itupeva a Indaiatuba - 26 km: rodovia municipal.
Fontes:http://www.brasil.gov.br
http://sp.viajantebrasileiro.com.br/