Eu estive em Olinda e caminhei bastante, é a maneira mais fácil de conhecer as igrejas e o casario colonial, declarados Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1982. É possível subir e descer as ladeiras de carro, mas é complicado estacionar durante grandes eventos.
As atrações mais importantes, Basílica de São Bento e Convento de São Francisco, são belos representantes do estilo barroco. Para conhecer detalhes, vale contratar um guia (média de R$ 25 por pessoa).
A quem só volte os olhos para Olinda na época do Carnaval, quando 2 milhões de foliões lotam suas ladeiras, entre bonecos gigantes e dançarinos de frevo.
Mas a magia da cidade se mantém ao longo do ano: o conjunto de igrejas barrocas é espetacular, e o casario colonial abriga cafés e ateliês de arte.
Ao circular pelo Centro histórico, repare na sonoridade local, que vai dos tambores do maracatu e do coco às melodias dos grupos de seresteiros. No Alto da Sé, além de tirar a clássica foto panorâmica, prove as tapiocas das barraquinhas.
Listada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, Olinda possui templos católicos de singular beleza, como a suntuosa e ricamente decorada Basílica de São Bento, o Convento de São Francisco e suas quatro capelas com azulejos portugueses e a Igreja da Sé, de onde se tem a clássica panorâmica da cidade, tendo Recife e o mar como pano de fundo.
Como chegar
O aeroporto mais próximo de Olinda é o de Jaboatão de Guararapes, na região metropolitana do Recife, que possui diversos voos operados por Latam, Gol, Azul e Avianca, desde as principais cidades do país.
De Recife, a capital, distante apenas 10 km, o meio de transporte mais confortável é o táxi.
Para quem vem de carro do norte, a rota mais comum é entrar em Pernambucopela BR-101 e depois tomar PE-015 depois de Abreu e Lima.
Como circular
O Centro Histórico de Olinda é compacto e é fácil cobrir todos os principais pontos turísticos a pé (se for cadeirante ou tiver dificuldade de locomoção, vale a pena fechar um preço fixo com um táxi).
Começando pela Praça do Carmo, suba a rua São Francisco e visite o Convento, famoso pelas paredes azulejadas e a vista da orla.
Siga então rumo à Sé e de lá perca-se pela ruas Saldanha Marinho, do Amparo e a Ladeira da Misericórdia, sem esquecer-se da esquina dos Quatro Cantos, o epicentro das manifestações carnavalescas, antes de terminar o roteiro na Basílica de São Bento.
Melhor época para visitar Olinda
Faz calor praticamente o ano todo e as chuvas só incomodam entre abril e julho. O Carnaval exige reserva de hospedagem com bastante antecedência, seja qual for seu destino na região.
Outros eventos incluem o Arte em Toda Parte (segunda quinzena de novembro), Festa Literária Internacional de Pernambuco (novembro) e Fenarte, Feira Nacional de Artesanato (julho).
Como é o Carnaval de Olinda
Dos grandes carnavais de rua do país, o de Olinda é um dos mais democráticos e populares.
Aqui não há sambódromos, trio elétrico, corda ou abadá: as ladeiras são tomadas pelo povo, que se mistura aos blocos de bonecos gigantes numa massa única de foliões.
Fantasias, máscaras de papel machê, sol quente, latas de cerveja, sacadas superlotadas e muita animação dão o tom da festa, sempre ao som de frevo, samba, maracatu, caboclinho e afoxé.
Desde 1932, nos primeiros minutos do domingo, o Homem da Meia-Noite é a primeira alegoria a sair pelas ladeiras da cidade.
O grande encontro de bonecos ocorre na terça-feira, mas a festa não para por aí. Quarta-feira de Cinzas ainda tem o Bacalhau do Batata, último bloco a desfilar.
www.olinda.pe.gov.br