Museu do Van Gogh
Sim, Van Gogh era holandês e não, você não quer nem saber como se pronuncia o nome dele em holandês (bem, se você insiste). O museu é imenso e, além de abrigar a maior coleção do mundo de pinturas e desenhos do cara, tem também obras de amigos, obras que influenciaram e uma área de exposição temporária. Se você tem o mínimo interesse em arte, vá sem medo e com um tempo pra gastar. Vale cada euro.
De sexta feira o museu fica aberto até as 22h00 e sempre rola atrações culturais - inclusive shows. De repente, vale a pena dar uma olhada. É um bom jeito de ver o museu de uma maneira diferente. E você pode inclusive fazer um tour com o Carlos, guia brasileiro do Ducs aqui. Sério, imperdível!
Sobre comprar ingressos online pro Museu do Van Gogh
Com o passar dos anos, o Museu do van Gogh foi ficando mais e mais popular. Tanto que reformaram a entrada deles, deixando bem moderna e bacana.
Mas isso, claro, quer dizer mais gente querendo entrar. E pra não deixar todo mundo o resto da vida na fila, guardando lugar pros netos, eles fizeram o seguinte...
O Museu do Van Gogh criou um esquema com 2 tipos de ingressos online: o blue lane e o yellow lane. O Blue Lane (Faixa Azul) é vendido apenas pelo Van Gogh mesmo. Esse ingresso é garantido que tem fila zero.
Por outro lado, você tem que marcar hora para ir, e se perder essa hora, bem, perde a entrada. E como os ingressos são limitados (justamente para não ter fila), se muita gente quiser no mesmo horário que você, o ingresso se esgota. É comum esses ingressos se esgotarem com semanas de antecedência!
Já o ingresso pelo Yellow Lane (Faixa Amarela) precisa ser trocado na hora no Van Gogh, mas usa uma fila separada daquela fila monstro da bilheteria física.
Com o Yellow Lane ticket, a espera é muito reduzida, praticamente zero, isso quando não é zero mesmo, e tem a vantagem de você não precisar marcar hora, basta ir quando quiser.
Durante alguns meses o Van Gogh ficou em reforma (já está aberto novamente), e as obras do mestre ficaram hospedadas no Hermitage Amsterdam. Isso foi legal porque serviu pra muita gente incluir mais um museu bacana na lista de coisas de o que fazer em Amsterdam.O Hermitage Amsterdam é uma filial do famoso Hermitage de São Petersburgo, inaugurada com grande fanfarra em um lindo prédio de Amsterdam, datado de 1662! Tem um belo jardim, uma coleção permanente muito bacana e fica num ponto lindo da cidade, à beira do rio Amstel.Hermitage Amsterdam
site: www.hermitage.nl/en
Endereço: Amstel, 51
Horário: Diariamente das 10h00 às 17h00, exceto quarta-feira, quando fecha às 20h00. Fecha de 1° de janeiro e 25 de dezembro.
Preços: €17,50 para quem tem 17 anos ou mais, até 16 anos é gratuito (traga uma identidade). Isso é a entrada para uma exposição. Exposições temporárias podem alterar o preço.
O que fazer em Amsterdam: Casa da Anne Frank
Muita gente deve conhecer uma biblioteca chamada Anne Frank ou ter ouvido falar de um diário da Anne Frank. Resumidamente a história dela é a seguinte: Anne Frank era uma adolescente de 13 anos quando ganhou de aniversário de seu pai um diário. Ela, como toda a família, era judia e morava em Amsterdam. Isso era lá pelo começo dos anos 1940.
Logo depois dela ganhar o diário, os nazistas invadiram a Holanda e passaram a mandar os judeus para campos de concentração. Quando chegou uma intimação dos nazistas para a irmã de Anne, o pai delas resolveu que seria uma boa se esconder.
Eles fingiram que fugiram pra outro país, mas na verdade passaram a morar num anexo escondido atrás da empresa do pai. Viveram lá a família dela e mais algumas pessoas por uns dois anos, sem por o nariz pra fora, sem fazer barulho, compartilhando um único banheiro, em total confinamento. Uma hora eles foram descobertos (houve uma denúncia de alguém não identificado até hoje), presos e enviados pra campos de concentração. Toda a família morreu, menos o pai.
Quando a guerra acabou (dois meses depois da Anne Frank morrer), o pai voltou pra Amsterdam e descobriu que a filha manteve um diário durante toda a experiência. Ele editou e publicou o diário da filha, que acabou virando um best-seller e ela uma espécie de heroína nacional holandesa.
A casa onde a família passou pela provação é hoje um museu aberto à visitação pública e uma das maiores atrações de Amsterdam. Vá ver, mas esteja avisado de que é uma experiência que mexe com a gente (mexeu comigo, certamente).
Sobre as filas na Casa da Anne Frank
Hoje em dia a Casa da Anne Frank é um dos principais pontos turísticos de Amsterdam. Sendo um lugar pequeno, ter fila é meio que uma consequência inevitável. Tanto que a própria fundação começou a organizar.
Primeiro, é muito recomendado comprar o ingresso antecipado pela internet. Tipo, muito recomendado. E muito, muito antecipado. Eles esgotam rápido.
Depois, a partir desse ano (2016), o horário das 9h00 até as 15h30 é reservado para quem comprou o ingresso online. Nem adianta ir direto na bilheteria querendo ficar na fila nesse horário que não rola.
Para ir na bilheteria e ficar na fila, o horário é das 15h30 até o fechamento (que varia com a época do ano, veja abaixo o serviço).
Depois da visita, aproveita para comer a melhor torta de maçã de Amsterdam ali perto no Jordaan.
Serviço
Site: http://www.annefrank.org/
Veja a página com o serviço.
Endereço: Prinsengracht 267
Horários: De julho a agosto, diariamente das 9h00 às 22h00. De 15 setembro até 14 de março, diariamente das 9h00 às 19h00. De 15 de março até 14 de setembro de domingo à sexta das 9h00 às 21h00 e de sábado das 9h00 às 22h00. (Fonte)
Ingressos: diretamente com a Casa da Anne Frank aqui.
Passeio de barco pelos canais
A Holanda tem longa tradição de lidar com a água, e suas cidades, algumas mais, algumas menos, são tipicamente cortadas por canais, construídos desde tempos medievais até hoje em dia.
E Amsterdam é das mais. É completamente recortada por canais, e um dos jeitos mais legais de conhecer os canais de Amsterdam é navegando por eles.
Pesquisa:www.ducsamsterdam.net